terça-feira, 23 de setembro de 2008

Dias especiais


Nos últimos tempos, tenho-me dedicado a pensar mais nos meus dias...Pensar no maior número de coisas boas e coisas más que me aconteceram durante o dia...e é engraçado, é mesmo giro...

O que acontece é o seguinte: naqueles dias que nos sentimos mesmo cansados, tristes, ou então o dia correu-nos tão mal que até pensamos "este foi um dia para esquecer", é precisamente nesses dias que vale a pena pensar um bocadinho em todas as coisinhas que nos aconteceram nesse dia, é nesses dias que temos de pensar até nas coisinhas mais pequeninas que nos aconteceram, mas que na sua pequenez e na sua simplicidade nos trazem um mimo, um carinho e alguma felicidade que por mais pequena que seja, nos conforta a alma e nos aconchega o coração...

Podemos sempre pensar, a cada dia que passa: "Este foi um dia especial, muito especial", e para que esse dia seja especial, não temos de tomar uma grande decisão, ou mudar de vida, ou decidir fazer uma viagem, ou mudar de casa, ou de emprego, nascer uma criança, ou fazer uma festa, estes dias são especiais, sem dúvida...então mas e os outros?Aqueles dias em que não fazemos nada disto?Deixam de ser dias?Deixam de ser especias?Assim não valia de nada viver, se só vivessemos estes dias, viveriamos muito pouco, e pergunto-me: será que assim o ser humano seria feliz? Será que assim o ser humano iria aprender algo realmente útil e bom? Pois é...

Todos os dias penso em vários momentos, e são mais os momentos bons do que os momentos menos bons, ou seja, há sempre coisinhas pequeninas que me fazem sentir bem, que me confortam, que me aquecem o coração e que me fazem sorrir, e este sorriso parece realmente o sorriso de uma criança...

Há sempre o sorriso do meu priminho Duarte, o "dá cá mais cinco Duarte!", a brincadeira da prima Filipa, as piadas do primo Vasco, os raspanetes da tia aos meus priminhos, o avô que brinca comigo, a mãe que me oferece flores, a música que me faz cantar e dançar, os passeios no parque, as conversas de café, as brincadeiras com os meninos do Centro de Estudos, os beijinhos e os abraços que eles me dão...os livros que compro, as ideias que partilho, a atitude de entregar o meu amor através do Reiki, a vida de cada dia que vou vivendo, procurando em cada momento a felicidade e dando-lhe valor...Porque todo o que nasce tem o direito a ser feliz, cada um à sua maneira, cada um com o seu toque pessoal, mas na verdade todos ambicionamos ser o ser humano mais feliz á superficie da Terra...e claro, temos esse direito, temos o direito de querer sê-lo e podemos sê-lo, todos nós podemos sê-lo...

Quero estar atenta e ter os maus braços abertos para acolher cada momento como se fosse uma pessoa, como se fosse um doce de pessoa, retribuindo-lhe todo o amor, toda a compreensão, carinho, conforto, força e um olhar feliz fazendo-se acompanhar de um grande sorriso...

1 comentário:

Ana do Canto disse...

Escreves bem cachopa!!! adorei o teu cantinho! Beijos